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Neste mês de julho, uma campanha ganha destaque em todo o Brasil: o Julho Verde, uma iniciativa que busca conscientizar a população sobre o câncer de cabeça e pescoço, o segundo tipo de câncer mais comum no país, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Com uma estimativa de aproximadamente 39.550 novos diagnósticos anuais, a doença representa uma preocupação séria e crescente, especialmente entre homens acima de 50 anos.
A diversidade de órgãos que compõem a região da cabeça e do pescoço — como olhos, língua, lábios e nariz — explica a variedade de locais onde a doença pode se manifestar.
Por isso, o diagnóstico precoce torna-se um aliado fundamental na luta contra essa enfermidade. Quanto mais cedo a doença for identificada, maiores são as chances de tratamento bem-sucedido e de preservar a qualidade de vida do paciente.
Fatores de risco como tabagismo, consumo excessivo de álcool, má higiene bucal, alimentação pobre em frutas e vegetais, exposição ao vírus HPV e histórico familiar estão entre os maiores vilões.
A doença é mais comum em homens com mais de 50 anos de idade. Reconhecer os sinais e sintomas — como feridas que não cicatrizam, nódulos no pescoço, dificuldade ao engolir, rouquidão persistente e sangue na saliva — é crucial para procurar atendimento médico.
Para esclarecer dúvidas comuns e desmistificar conceitos equivocados, conversamos com o médico, Dr. Uirá Coury, cirurgião de cabeça e pescoço do Hospital da FAP.
O especialista reforça a necessidade de procurar ajuda médica ao apresentar qualquer um dos sintomas mencionados.
Durante a conversa, Dr. Uirá destacou a importância de entender alguns mitos que cercam essa doença. A mensagem central do especialista e da campanha Julho Verde é clara: a prevenção e o diagnóstico precoce salvam vidas.